Quando vier o amanhã

 

 

Com pouco tempo de vida, Joseph Banks quer se presentear com um único e último momento seu e vivenciar algo que não conseguiu no passado : ver o eclipse total do sol na Austrália.

 

Sem pensar duas vezes, convida sua neta Sarah que até então leva uma vida controlada pelo pai. A princípio, ela se recusa por causa do seu problema de saúde, mas depois, cede ao receber o diário do avô e pelas suas insistências sobre escolhas e sonhos.

 

A viagem se realiza e durante há muita troca de idéias e experiências. Joseph relata cenas inesquecíveis e que serviram de aprendizado em suas decisões, sendo comprovadas com a leitura do diário feita por Sarah. Além disso, os lugares por onde passam, com grande riqueza cultural, têm uma essência bastante desconhecida para ela.

 

Mas, uma crise impede de Joseph continuar, retornando em seguida para o hospital. Mesmo assim, ele arranja uma maneira de acompanhar tudo à distância, com o diário em mãos para confortá-lo. Das outras vezes, ele havia visto imagens distorcidas de eclipses sob árvores cheias de folhas, entre suas pequenas aberturas.

 

Sarah prossegue na jornada, prometendo mostrar as fotos ao avô assim como narrar os detalhes dessa dádiva da natureza. Durante o eclipse, reflete sobre sua vida e resolve não ser como antes e graças ao seu avô, iria dividir tal decisão, quando o encontrasse.

 

Como uma história inspiradora de autodescoberta, a obra destaca a importância de viver o hoje, valorizando-o, como se fosse único e aproveitá-lo mesmo que as coisas não sejam como desejamos. 

 

 

~ por Márcia Vidal em junho 25, 2008.